Segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há décadas os evangélicos vem numa crescente que tem surpreendido cientistas políticos, apontando que em poucos anos serão mais da metade da população brasileira.
Estamos sendo testemunhas de um êxodo religioso jamais visto na história contemporânea.
Este crescimento, ou, como podemos dizer, essa onda de fé não escolhe classe social, pois encontramos conversões que vão dos barracos das comunidades cravadas nos morros da Brasilândia às mansões dos condomínios de luxo de Alphaville; de viciados da Cracolândia à executivos da Faria Lima.
O reflexo desses números é confirmado em eventos que reúnem os evangélicos, como a última Marcha Para Jesus, em São Paulo que em 2025 reuniu mais de dois milhões de pessoas. E ainda há as Marchas Para Jesus realizadas em diversos municípios brasileiros.
Em cada um dos 5.570 municípios brasileiros há uma igreja evangélica trazendo aos seus habitantes a mensagem da cruz de Cristo Jesus. Um amigo ambientalista, disse certa vez, que em uma de suas viagens para o Amazonas visitou uma comunidade distante três horas de barco de Manaus pelo Rio Negro. Em meio as cabanas dos índios havia uma Igreja Assembleia de Deus.
Os evangélicos autodenominam-se “povo de Deus”.
Esse crescimento se dá por irem aonde nenhuma outra organização conseguem ir, por incompetência ou por falta de coragem. Neste momento em que você está lendo esta matéria tem um evangélico evangelizando os viciados da Cracolândia ou da biqueira de um dos muitos bairros da cidade de São Paulo. Os evangélicos entram em presídios, muitos detentos estão de convertendo e se arrependendo de seus pecados que são a soma de seus delitos. Visitam doentes internados em hospitais, levando uma palavra de conforto, amor e salvação.
Acredito que a exposição acima responde a possível dúvida do por que os evangélicos crescem ano após ano.
Não irei falar das ações sociais realizadas, iria estender muito pois teria de explicar antes o milagre dos cinco pães e dois peixes realizados por Jesus. É justamente isso que acontece nas ações sociais realizadas pelas organizações evangélicas, ajudar muitos com tão pouco.
Os evangélicos são um povo grande e forte, sendo impossível mantê-lo longe da política. Afinal, aqui na terra depende-se da política para tudo. Fazemos a diferença em qualquer pleito eleitoral e em qualquer eleição seja majoritária ou proporcional.
No entanto, somente eleger candidatos evangélicos não é o bastante. Assim como há os diversos tipos de dons espirituais e ministeriais para o crescimento da igreja, a política também é um dom.
Um político honesto faz a diferença em qualquer situação, um político honesto e evangélico é a diferença. Encontramos essa frase no livro do Apóstolo Paulo aos Romanos 8:31, diz: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
Os evangélicos precisam de representes fortes em todas as esferas da política. Assim como há grupos de intercessão nas igrejas, lutando as batalhas espirituais, defendendo o povo de Deus, é preciso levantar políticos evangélicos com chamado político para interceder pela Igreja do Senhor Jesus Cristo junto aos órgãos públicos.
2026 é logo ali! Quando menos pensarmos já estaremos nas filas das seções eleitorais para elegermos os nossos candidatos. Precisamos nos organizar politicamente para colocarmos nossos representantes em lugares altos, lugares estes que é nosso por direito: “Dominar a terra”.
A bancada evangélica atual tem deixado muito a desejar. Isto é fato e contra fatos não há argumentos. Precisamos de Gideões no campo de batalha e não no lagar.
Você concorda comigo? Estamos convocando os Valentes de Davi para escrevermos uma nova história. Vem comigo, no caminho eu lhe explico melhor.
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